terça-feira, 31 de maio de 2011

GUERRA ESPIRITUAL NA MEnte
Amado irmão e amada irmã,
A nossa mente é a base do nosso livre arbítrio. Deus, quando criou a cada um de nós, colocou o livre arbítrio, ou livre escolha. Até mesmo a decisão de aceitar ou não Jesus em nossas vidas como Senhor e Salvador depende de nós, não de Deus. Jesus nos diz, em Marcos 16:16, que a opção de crer ou não crer pertence a nós:
"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado."
Ou seja, ninguém é forçado a crer em nada. A iniciativa de crer tem que partir de cada ser humano. E assim é também no que se diz respeito a buscar a Deus e ter comunhão com Ele. Somos nós que exercemos o controle sobre nossa mente. Quando Jesus diz novamente os mandamentos de Deus, em Mateus 22:37, Ele especificacomo devemos amar a Deus:
"Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento."
Se não exercêssemos controle sobre nossas mentes, não haveria necessidade de que Jesus especificasse que o amor deve também partir de nossa mente (entendimento). Muitos de nós acham que o controle de nossa mente pertence a Deus no momento em que são feitas novas criaturas (2 Coríntios 5:17) ao aceitarem Jesus. E aqui começam os problemas. Vejamos o que a Palavra nos diz em Romanos 12:2:
"E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus."
No momento em que somos feitos novas criaturas, a recomendação do Espírito Santo de Deus é que renovemos nossas mentes. Isto significa que nossa mente deve estar alinhada com a mente de Cristo:
  • 1 Coríntios 2:16
    "Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo."
Ter a mente de Cristo não significa que tenhamos que parar de exercer o controle sobre nossas mentes, mas que temos que controlar nossas mentes de modo a pensarmos como Jesus pensa. Não é a toa que Paulo afirma que todas as coisas lhe eram lícitas, mas nem todas lhe convinham (1 Coríntios 6:12). Paulo sabia que ele tinha que controlar seu entendimento para não praticar atos que fossem contra o Evangelho e não deixava sua mente à mercê de Deus.
Satanás sabe muito bem que nós somos os responsáveis por exercer controle sobre nossas mentes. Por isto, ele tenta de todas as maneiras nos convencer do que não é lícito perante à Palavra. De que maneira ele faz isto?
Tudo que nós consideramos correto em nossas mentes é o que estamos convencidos a respeito. Se nos convencemos, ou somos convencidos de algo, este algo passa a ser parâmetro do que é lícito para nós. Em outras palavras, se nos convencemos de algo que é errado como se fosse certo, agiremos cometendo tal ato como se ele fosse correto. Citarei um exemplo de como Satanás convenceu alguém a pecar.
  • Gênesis 3:1-6
    "Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? Respondeu a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. Disse a serpente ã mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal. Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu."
Deus havia dado ordem a Adão e Eva que não comessem o fruto da árvore que estava no meio do jardim. Obviamente Satanás queria fazer com que esta ordem fosse desobedecida. Então, tratou de convencer Eva de que se ela comesse do fruto, nada aconteceria de mal a ela. Satanás então persuadiu Eva e a convenceu. Finalmente ela comeu o fruto que não deveria, e deu a Adão, que ao ver Eva degustando de tal fruto, também dele comeu.
Satanás não controlou a mente de Adão e de Eva. Tentou até que conseguiu convencer, fazendo com que o homem e a mulher voluntariamente pensassem de maneira errada. Pensaram de maneira errada e pecaram!
Joyce Meyer1 afirma, em seu livro "Campo de Batalha da Mente", que nós somos aquilo que nós pensamos. Em Romanos 8:5-6,9 a Palavra afirma que inclinamos a fazer aquilo que nossa mente pensa:
"Pois os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz... Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele."
Portanto, podemos definir aqui dois tipos de mente:
  • a mente carnal, ou natural
  • a mente de Cristo
A nossa tarefa é deixar de pensar com a mente carnal e começar a pensar com a mente de Cristo. O versículo 9 de Romanos nos diz que "se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele". O versículo não diz Espírito Santo, mas sim Espírito de Cristo. Pensar com a mente de Cristo constitui uma poderosa arma contra Satanás e seus demônios.
Começar a pensar com a mente de Cristo não é um processo imediato. Esta nova maneira de pensar cresce em nós diariamente, em nossa comunhão com Deus Pai. Ao lermos a Palavra, é importante observarmos como Jesus reagia diante das mais variadas situações. Por exemplo, em Mateus 5:39, Jesus afirma o seguinte:
"Eu, porém, vos digo que não resistais ao homem mau; mas a qualquer que te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;"
Jesus não diz para nos humilharmos perante às pessoas, mas para vencer o mal com o bem (Romanos 12:21). Este é o ponto de partida para começarmos a pensar com a mente de Cristo. Jesus também afirma em Lucas 6:45:
"O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem; e o homem mau, do seu mau tesouro tira o mal; pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca."
Basicamente, diante de nossas situações cotidianas, a pergunta que fazemos a nós mesmos será: "Em meu lugar, o que faria Jesus?"
Este princípio nos ajudará na segunda parte desta mensagem, onde estudaremos como o inimigo assalta nossa mente, construindo muralhas ao redor dela, para tentar nos enfraquecer.
A Paz do Senhor a todos!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

          Seja diferente!

Quando perguntávamos aos entrevistados de uma pesquisa qual a razão da admiração que sentiam por quem consideravam “pessoas de sucesso”, a resposta era quase sempre: - Essa pessoa é “diferente”.
E quando perguntávamos - “diferente’ em que? A resposta era quase sempre - “Diferente em tudo!”
De fato, as pessoas de sucesso - sejam elas o que forem - são “diferentes” das demais. Elas pensam de forma diferente. Agem de forma diferente. Enxergam a vida e o mundo de maneira diferente.
Elas são mais positivas. Acreditam em si próprias. Conseguem enxergar oportunidades nas crises. Elas participam mais. Comprometem-se mais. Terminam as coisas que começam. Dão atenção aos detalhes em tudo o que fazem. São polidas e educadas e além da “boa intenção”, têm muita sensibilidade e empatia para colocar-se no lugar das outras pessoas.
Elas ouvem, mais do que falam. Elas respeitam as opiniões alheias. Elas sabem dizer “eu não sei” e dizem com freqüência “eu não compreendi”. São pessoas simples e objetivas. Não usam vocabulário rebuscado e complexo. Falam e agem com simplicidade e têm muito foco em tudo o que fazem. Daí a “diferença”.
A diferença positiva está mais na simplicidade do que na complexidade, mais na humildade do que na arrogância, mais no “ser” do que no “ter”.
Sendo assim, seria interessante que durante este mês você fizesse uma breve auto-análise e visse se você pode ser considerado alguém “diferente”. Da mesma forma, extrapole tudo isto para o seu ambiente de trabalho.
Pense nisso. Seja “diferente”. Saia da vala comum dos que pensam, falam agem dentro da mesmice e da mediocridade e tenha muito sucesso! Gosto de ser diferente!!
Escutatória
Rubem Alves -

Sempre vejo anunciados cursos de oratória.
Nunca vi anunciado curso de escutatória.
Todo mundo quer aprender a falar... Ninguém quer aprender a ouvir.
Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular.
Escutar é complicado e sutil.
Diz Alberto Caeiro que... Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas.
Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia.
Parafraseio o Alberto Caeiro:
Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito.
É preciso também que haja silêncio dentro da alma.
Daí a dificuldade:
A gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor...
Sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer.
Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração...
E precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor.
Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade.
No fundo, somos os mais bonitos...
Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64.
Contou-me de sua experiência com os índios:
Reunidos os participantes, ninguém fala.
Há um longo, longo silêncio.
Vejam a semelhança...
Os pianistas, por exemplo, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio...
Abrindo vazios de silêncio...
Expulsando todas as idéias estranhas.
Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala.
Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio,
Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos...
Pensamentos que ele julgava essenciais.
São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou.
Se eu falar logo a seguir... São duas as possibilidades.
Primeira: Fiquei em silêncio só por delicadeza
Na verdade, não ouvi o que você falou.
Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria faiar quando você terminasse sua (tola) fala.
Falo como se você não tivesse falado.
Segunda: Ouvi ø que você falou. Mas, isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou.
Em ambos os casos estou chamando o outro de tolo. O que é pior pue uma bofetada.
O longo silêncio quer dizer: Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou.
E, assim vai a reunião.
Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos.
E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia. Eu comecei a ouvir.
Fernando Pessoa conhecia a experiência...
E, se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras... No lugar onde não há palavras.
A música acontece no silêncio, A alma é uma catedral submersa.
No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos.
Aí. livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia...
Que de tão linda nos faz chorar.
Para mim, Deus é isto: A beleza que se ouve ao silêncio.
Daí a importância de saber ouvir os outros: A beleza mora lá também.
Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.....

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Na medicina, as vitaminas são conhecidas pelas primeiras letras do alfabeto. Na medicina da alma as vitaminas vão até a última letra do alfabeto.
Examine a lista abaixo, veja qual a sua carência e tome diariamente as vitaminas que Deus lhe indicar, através da oração.
A mor
Rom. 13:8
B ondade
Rom. 12:20
C onsagração
Rom. 12:1
D iligência
Prov. 22:29
E ntusiasmo
Is. 41:6
F é
Marc. 11:22
G ratidão
Sal. 116:12
H umildade
I Ped. 5:6
I ntegridade
Dan. 1:8
J ovialidade
Fil. 4:4
L ealdade
I Cor. 4:2
M ansidão
Sal. 37:11
N obreza
Atos 17:11
O bediência
I Sam. 15:22
P ureza
Prov. 22:11
R etidão
Sal. 119:1
S antidade
Heb. 12:9, 10
T rabalho
Mat. 21:28
U nião
Col. 2:2
V isão
Joel 2:28
Z êlo
II Cor. 9:2

onde estao as crianças



ONDE ESTÃO AS CRIANÇAS?

Conta-se que, quando Sócrates voltava para Atenas, sempre perguntava:
— Onde estão as crianças?
— Por que perguntas pelas crianças?
— Porque o futuro de Atenas depende destas crianças!

Meditar nesta pergunta séria e solene: ONDE ESTÃO AS CRIANÇAS? faz estremecer.
A falta de interesse, de cuidado, de amor e de compreensão para com os filhos determinará o que acontecerá na próxima geração.
A omissão no ensino da Palavra de Deus e a falta de visão para se levar as crianças a colocarem em Deus a sua confiança fará surgir uma geração infiel e rebelde (Salmo 78:8).
Onde estão as crianças?
Estão exatamente onde os adultos as têm deixado: teledependentes, consumidoras desenfreadas, abandonadas à própria sorte e à influência daqueles que manipulam as pessoas por motivos daninhos, egoístas e diabólicos.
O futuro depende destas crianças!
Se alguém deseja trabalhar por um futuro melhor é urgente trabalhar melhor com as crianças que estão hoje em suas mãos.
Amanhã será tarde demais.
É urgente evangelizar as crianças, e há tantas estratégias e ministérios que podem ser desenvolvidos para que, diante da pergunta:ONDE ESTÃO AS CRIANÇAS? a respostas possa ser: ESTÃO SALVAS EM CRISTO JESUS!
Aí, sim, haverá bom futuro!